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Milena e Redy - Dança Negra
Quero dedicar esse texto à minha grande amiga Milena. Sei que não é o livro de poemas, mas é de coração.


Escute:  

Meu nome é Milena, tenho 20 anos... E meu melhor amigo é um psicopata homicida. Sem eufemismo. 

O que eu vou contar agora aconteceu a pouco tempo. 

Há aproximadamente um ano, a vida seguia tranquila, haviam poucos problemas na cidade e as principais manchetes nos jornais eram coisas como o misterioso desaparecimento de um empresário e os ocasionais incêndios de verão.
Mas essas notícias eram bem comuns na cidade.
E o empresário sumido não era exatamente uma pessoinha do bem.
Mas tudo mudou quando uma carta anônima chegou aos jornalistas:


– Uma criança por mês vou levar – dizia a carta;
Seis meninos e seis meninas, assim será.
Em toda lua cheia ocorrerá
Até o ritual se completar. 

-Com amor, ?



Ninguém deu importância à carta na hora e esquecemos do assunto por semanas.
Até aquela maldita segunda-feira. 

Era a manhã do dia 2 de janeiro.
Eu estava na casa de Redy, esperando que ele terminasse o cereal, quando li a manchete do jornal:
Filho de dono de concessionária é encontrado morto
Daniel Mendonça de Aguiar foi encontrado morto na noite de ontem, domingo, 1° de janeiro, próximo ao córrego da mata do caixilio.
Daniel era filho do dono da concessionária JEEP da cidade, o senhor Pedro Mendonça de Aguiar, que se encontra em estado de choque.
O garoto teria saído com amigos na noite anterior e não retornou.
As circunstâncias da morte de Daniel ainda são estranhas para a polícia.
"Os cortes são limpos e precisos, não há sinais de digitais no corpo da vítima e aparentemente o sangue foi todo drenado em algum local distante daqui. Sem dúvida, este não foi o local da morte." – diz o capitão Leandro, da Polícia Civil. 

Parei de ler o jornal e levantei o olhar para Redy.
– Foi você Redy? – perguntei com uma pontada de medo no coração.
– Eu não mato crianças. – disse Redy com tranqüilidade, como se fosse a coisa mais natural do mundo a se dizer no café da manhã.
– Eu achei que você fosse o único psicopata da cidade – provoquei um pouco –, acho que me enganei.
– Não temos como saber se isso foi obra de algum psicopata, pelo menos não até acontecer de novo. – disse Redy.
– E a carta do mês passado? Aquilo pode ter algo a ver com isso, né?
– Talvez ... – Essa foi a primeira vez que eu vi Redy hesitar. 

Após o café da manhã, por insistência minha, fomos ao lugar em que o corpo foi encontrado.
A fita da polícia ainda estava pendurada nas árvores próximas. Havia várias marcas na lama e o nervosismo de Redy era evidente.
– Tem certeza de que não foi você ? - Perguntei em voz baixa.
– Tenho – Disse Redy hesitante. – E também tenho a ligeira sensação de estar sendo vigiado.
– Ta brincando né ?
– Não. 

Tremi involuntariamente. 

– Vamos sair daqui. Não gosto de ser observada em um matagal vazio. – Disse querendo sair daquele lugar de repente.
Redy não disse nada, apenas encarava um galho caído que estava próximo.
– Redy? Terra chamado Redy. Vamos sair daqui!
– Calma. Tem algo escrito no galho.
– E o que pode ser? – Perguntei, interessada na nova informação.
– Está escrito "filha do shopping". Faz sentido pra você?
– Não. E pra você?
– Duas opções. – Redy começou – Ou isso é a assinatura do assassino ou ...
–...é a próxima vítima? – completei.
Redy assentiu e olhou ao redor com impaciência.
– Vamos sair daqui. Não gosto de ser observado. – disse ele, pondo fim à conversa. 

Voltamos em silêncio para a cidade. Agora Redy estava com cara de determinado. Ele iria caçar o assassino do jeito dele. Dava pra ver isso estampado em sua cara.  

Redy tinha um código de ética distorcido que ele seguia fielmente.
"Só matar os caras maus. Sem deixar rastros e sem deixar pistas."
Aquela cena do crime era um insulto aos códigos de ética do Redy.
Sem falar que foi feito por um "cara mau".
*
Um mês se passou e a vida seguia tranqüila novamente.
Mas o assassinato continuava sem solução. 
Havia sido um mês chuvoso, muito chuvoso, e estava chovendo quando recebi uma ligação de Redy.
– Oi Redy. qual a boa?
– Milena, já sei quem é o próximo alvo do nosso amigo da floresta! Você pode vir aqui hoje? Às 13h? Valeu. Até mais, Milena. – disse ele, sem ao menos me deixar falar.
Eu estava cheia de dúvidas: o que ele quis dizer com "já sei quem é o próximo alvo"? Como ele descobriu? O que ele vai querer fazer? 
Muitas perguntas e poucas respostas. Era esperar pra ver.
*
Cheguei à casa do Redy com 15 minutos de antecedência e encontrei a porta aberta, como de costume.
Redy saiu de algum lugar atrás de mim, me assustando.
– Idiota! Vai assustar sua mãe! – gritei pra ele, que estava morrendo de rir.
– Relaxa. Até porque, a vida foi feita pra se dar risadas.
– Você realmente achou algo ou só queria me assustar? –perguntei indo direto ao assunto.
– Achei.
– E...?
– Eu sei quem é a próxima vítima. Só não sei quando será o ataque. – disse Redy, com um tom de casualidade.
– E quem é..? – eu tinha até medo de perguntar...
– É a Michele. Filha do dono do shopping. –Redy falou baixo.
– Filha do dono de qual loja?
– Não do dono de uma loja, do dono do local inteiro. Provavelmente, a família mais rica da cidade. – disse ele.
– E como vossa senhoria descobriu tal fato? – perguntei, tentando irritá-lo.
– Pesquisei os "pais do shopping.", óbvio. –às vezes Redy é tão irritante...
– E o que você fará a seguir, Sherlock Redy-Holmes?
– Vou comer algo. Talvez um X-Bacon bem grande. E depois, minha cara Milena-Watson, vou tentar descobrir onde mora meu concorrente.– diz Redy casualmente.
*
Três dias após minha visita ao Redy, a matéria no jornal dizia que a cidade virou um caos: outra pessoa foi encontrada morta. Michele, filha do dono do shopping local, foi encontrada num armazém perto do bosque.
Odeio quando o crápula do Redy está certo. 

O jornal dizia:
"Cidade em pânico!!! Adolescente encontrada morta!!!"
"Na noite de ontem (quarta-feira, dia 11), o corpo de uma jovem foi encontrado no armazém abandonado próximo ao bosque.
A vítima é Michele Ferreira, filha do dono do shopping local. O corpo foi encontrado por um morador de rua que passava pelo local.
O corpo da vítima estava completamente sem sangue e fora assinado da mesma forma que o de Daniel Mendonça de Aguiar.
Polícia acredita que a morte não ocorreu no armazém, mas sim em algum lugar mais ao norte da cidade." 

Parei de ler enjoada.
Será que Redy já sabia daquilo? 

Não me contive e lhe mandei uma mensagem:
"Hey! vc já viu o jornal de hj?" – perguntei via whatsapp.
Esperei ele responder por vários minutos, mas enfim, na hora em que eu estava saindo para a faculdade, Redy respondeu: "ss. adivinha quem vai no local do crime hoje? te vejo depois da aula atrás do LAB 5." – e mais uma vez, Redy me levaria para a fonte de um pesadelo...
Às vezes eu tenho vontade de estrangular aquele garoto.
*
Me encontrei com Redy atrás do LAB 5 como combinamos, mas havia algo de estranho no olhar dele.
Algo preocupava Redy. E seja lá o que for que preocupava Redy, era no mínimo algo assustador para mim.
– Você foi até lá sem mim não é? – perguntei com certo medo da resposta.
– Fui.
– E o que você viu?
– Você não vai querer saber. Além do mais, descobri a pista da próxima vítima e isso é o que importa. – ele disse friamente.
– Qual pista?
– Estava rabiscado numa parede meio afastada do local onde o corpo foi achado. Dizia " o bebê da Audi". 

Resposta mais sem nexo... Só tem uma concessionária Audi na cidade. A proprietária se chama Caroliny e está grávida de sete meses. Ela está esperando um menino. 

– O que mais havia na cena do crime, Redy? – eu queria muito saber.
– Não havia sangue, mas a garota foi desmembrada e teve os órgãos internos arrancados e espalhados por todo o local. A cabeça e o coração estavam empalados em espetos. A polícia está tendo trabalho pra pegar todos os pedaços da garota. Tá feliz em saber agora? – perguntou ele, com maldade.
– Meu Deus, Redy! – disse com nojo.
Apesar de estar acostumada a ouvir os relatos cruéis do Redy, ouvir o que aconteceu com aquela garota realmente me assustou. Agora eu estava com medo.
– E o que faremos agora? – perguntei tentando conter o frio na barriga.
– Vamos vigiar a vítima. Eu tenho um plano. 


Durante o próximo mês, Redy e eu ficamos observando qualquer passo que Caroliny deu
para fora de casa.
Todos na cidade estavam morrendo de medo, o prefeito declarou toque de recolher à partir das 18h. 

Se passaram 3 semanas até notarmos algo de estranho: um Corolla preto começou a aparecer no final da rua.
– Ei, aquilo é novo.
– Não, Redy. Aquele carro é velho. Deve ser de um dos moradores daqui. – retruquei o comentário dele.
– Talvez por estarmos no segundo andar da biblioteca você não consiga ver direito – ele susurrou–, mas a placa do carro não é daqui. Onde fica o Acre?
– Então esse carro é suspeito? –perguntei olhando pelo binóculos dele.
– É sim. E você está atrasada para uma aula importante – disse ele, casualmente –. Eu assumo daqui. Qualquer novidade eu te aviso.
Eu sabia que ele queria ficar sozinho, por isso nem discuti. Me despedi de Redy com um beijo apressado e sai correndo para minha aula. 


“Hey Milena!! notícia boa: coloquei um rastreador no Corolla. notícia ruim: ele pegou a "próxima vítima".”
Essa mensagem do Redy chegou 10 minutos antes do almoço. Corri para a cantina e liguei para ele.
– Redy, me explica essa história direito!
– A grávida foi sequestrada e eu consegui colocar um rastreador caseiro no carro.
– E você deixou ela ser pega? Você poderia ter impedido!
– É. Poderia. Mas não deu.
– Você é mesmo um monstro. Ela vai ser morta por culpa sua! SUA! Você me dá nojo, Redy. E quer saber? Me esquece!
Desliguei o celular chorando. Durante o resto do dia eu evitei Redy a todo custo. Ignorei ligações e mensagens. Passei mal a noite toda e não consegui dormir, pensando no que aconteceria com a Caroliny por culpa minha. Onde eu estava com a cabeça em deixar um psicopata de tocaia? Era tão óbvio que ele iria deixar ela morrer, só pra obter alguma informação privilegiada. Eu estava me odiando. 

Ignorei Redy por uma semana inteira. Não atendi suas chamadas, não li suas mensagens e fingi não estar em casa quando ele bateu àminha porta. No sábado, finalmente chegou o jornal. Eu estava torcendo para não ter uma nova morte na matéria de capa. Mas eu não tenho sorte mesmo...
"Nova vítima de serial killer é encontrada no pier.
Nesta madrugada foi encontrado o corpo de um bebê recém nascido. A criança foi deixada na praia após a morte e não havia sinal de sangue na vítima. Junto ao corpo também foi encontrado um bilhete do assassino que a polícia não autorizou a divulgação.  

Eu estava tentando acreditar no que eu havia acabado de ler. Que tipo de monstro doentio mata um bebê recém nascido?
Meu Deus... A culpa disso tudo era minha... 

Redy passou o fim de semana todo tentando falar comigo, mas eu o ignorei.
Achei que na faculdade eu conseguiria ter alguma paz, mas me enganei: o corpo da Caroliny havia sido descoberto na faculdade. 

O local tinha sangue do chão ao teto. Tudo estava cheio de sangue. O corpo dela havia sido rasgado do ventre até pouco abaixo dos seios e o cordão umbilical do bebê estava enrolado no pescoço dela.
Fui afastada do barracão por um policial que me viu olhando a cena. Eu não aguentei e vomitei ali mesmo.
Quando fui ao banheiro me limpar, notei que no canto da porta havia algo escrito: "Amiga do Psicopata".  

Eu era a próxima vítima? Não pode ser! Por que eu?
Entrei em pânico, minha pressão começou a cair e eu vomitei outra vez antes de desmaiar.  

*

Quando acordei, estava deitada na cama do quarto de hóspedes do Redy.
Como eu já era uma visita frequente, tomei um banho, vesti uma das minhas roupas que eu deixei na casa dele e desci as escadas até a cozinha, onde Redy estava preparando ovos com bacon.
– Bom dia. – disse ele, sem se virar.
– Oi... – eu disse envergonhada.
– Vou pular a parte em que eu te pergunto por que você me ignorou e vou direto ao assunto. – disse Redy, enquanto me servia o café. – Você está na mira do assassino. O que você pretende fazer agora?
– Não sei. Ficar mais atenta, talvez. E tomar mais cuidado. Isso tá uma delícia. –respondi garfando o bacon.
– Só isso? – Redy nem tentou fingir surpresa. – Desse jeito você vai morrer.
– E você tem um plano, gênio?
– Tenho. E sou mesmo um gênio.
– E que plano seria? – perguntei com medo da resposta.
– Nada demais. Só vou rastrear seu celular. – disse ele, na maior tranqüilidade.
– O quê?
– Vou rastrear seu celular. De agora em diante, você não pode soltar ele pra nada. – agora Redy estava sério e eu não gostei nada daquilo. O plano tinha tudo pra dar errado. 
[dialogo]– Que Deus me ajude. – resmunguei baixinho. 


O mês seguinte se passou sem incidentes. Tive prova na faculdade, o campeonato interescolar também estava começando, enfim... Poderíamos dizer que não houve nada de importante na cidade. 
Redy havia começado a me seguir também.
Mas as coisas mudaram drasticamente num estalar de dedos. 

Eu havia tido um dia comum e cheguei cansada em casa. Ao entrar, alguém colocou uma faca no meu pescoço e disse: – Shhhh... É melhor você ficar calada ou te mato aqui mesmo.
Meu captor me guiou até a garagem e me fez entrar num carro preto. No momento seguinte, algo acertou minha cabeça e eu perdi os sentidos. 


Quando acordei, estava com uma dor de cabeça enorme. E, pra variar, eu estava amarrada em algo que parecia ser uma antiga cama de hospital devidamente encaixada em um quarto mau iluminado e mau cheiroso. 
Ao lado da cama havia uma maquina ligada a um cilindro de metal com tubos e agulhas.
– Tem alguém aí? – chamei tentando parecer calma. E me arrependi na hora.
–He he he he. Está com medo? Deveria estar. – respondeu meu captor. 

Ele era alto e usava uma roupa de enfermeiro com uma mascara branca que cobria todo o rosto, deixando apenas um espaço para os olhos. Ele espetou a agulha no meu braço e, sorrindo, susurrou no meu ouvido:[/i] – Primeiro eu vou drenar todo seu sangue. Aí eu vou arrancar seus olhos e então eu irei te desmem -- --
– SOM NA CAIXA!!!! – e uma latinha de spray arrebentou a janela. 

Pela fumaça alaranjada que a latinha soltava, eu sabia que era Redy que havia chegado para me salvar. O meu captor começou a tossir devido à fumaça, que eu sabia que se tratava de um gás alucinógeno que Redy gostava de usar nas suas vítimas, eu já tinha sido “imunizada” contra os efeitos daqueles gás e comecei a gargalhar. 
Redy havia escolhido a alegre (porém, muito inapropriada para o momento) música tema dos ”Flinstones” para invadir o local.
Ele estava usando seu clássico traje de festa: botas negras, calça jeans negra, blusa de frio com capuz negra e uma jaqueta negra também. E para se proteger do gás que ele mesmo havia jogado, uma mascara negra de um dinossauro que, de acordo com Redy, assustou uma criança ao entrar pela janela à noite durante o filme. 
Redy começou a golpear o homem com roupas de enfermeiro, que já estava no chão chorando de medo e tendo alucinações com Deus sabe o quê.
Redy disse em voz alta:
Seu sangue irá banhar os degraus. – E, com uma faca simples, ele forçou o enfermeiro a cortar o próprio pescoço. 


Tudo havia sido esquecido, e a vida já voltava ao normal apenas dois meses depois do ocorrido. No relatorio policial, eu disse que o homem decidiu se matar na minha frente logo após soltar uma de minhas mãos da cama de hospital. A policia, depois de passar uma tarde inteira revistando a casa onde eu fui “encontrada”, descobriu que o enfermeiro se chamava Luis Eduardo, ex-cirurgião e técnico de enfermagem. Ele fazia parte de uma seita e pretendia usar o sangue de suas vitimas em um ritual no final do ano, quando ocorreria a chamada “luna sangrienta”. 
Também foram encontrados videos de seus assassinatos anteriores e vários cilindros para a contenção do sangue das vitimas.
Enfim tudo estava resolvido. Mas ainda faltava uma coisa a ser feita. Peguei meu telefone e liguei para Redy. 

– Alô?
– Redy, eu gostaria de falar com você. Em particular, se possível.
– Você sabe onde me encontrar. No mesmo horário de sempre, ok?
– Claro! – respondi sorrindo.Desliguei e fui correndo me arrumar. Eu tinha muito o que agradecer ao meu psicopata favorito. 


Seis meses depois... 

– Você trouxe o que nós havíamos combinado? – perguntou o homem que todos chamavam de O Mercador.
Eles estavam num café próximo a praça da igreja. O homem que havia chegado, colocou uma maleta na mesa e a empurrou para O Mercador dizendo:
– Está ai. Tudo o que você pediu. Com dossiês e tudo. E você, o que tem para mim? 

Em resposta, O Mercador lhe passou uma pasta. Quando o homem a abriu, ficou surpreso com a quantia de notas de 100 dólares que havia dentro dela. Então ele bebeu sua xícara de café. Em pouco tempo notou seu erro, mas já era tarde demais. Enquanto ele convulsionava debilmente devido à quantidade absurdamente alta de veneno que havia ingerido com o café, O Mercador pegou a maleta e a pasta e se afastou calmamente dali. 

... E com seus olhos amarelos e sem vida, ele espreita sua vítima. À espera do melhor momento para rasgar a carne de sua presa... 

-Dossiê do Mercador.


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